No dia 14, acontecerá o Sábado Resistente sobre os 40 anos da Guerrilha do Araguaia no Memorial da Resistência de São Paulo, às 14h. O encontro reúne interessados no debate sobre as lutas contra a repressão, em especial a resistência à ditadura civil-militar implantada com o golpe de Estado de 1964.
Neste sábado, participarão do debate a coordenadora do Memorial da Resistência, Kátia Felipini; Ivan Seixas, do Núcleo de Preservação da Memória Política; o professor da Universidade Federal de Goiás e autor do livro Guerrilha do Araguaia: a esquerda em armas, Romualdo Pessoa Campos Filho; o procurador da República em Ribeirão Preto e integrante do Grupo Direito à Memória e à Verdade do Ministério Público Federal, Andrey Borges de Mendonça; e o secretário nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão.
No encontro, ainda, haverá o lançamento da 2ª Edição de “Guerrilha do Araguaia: a esquerda em armas”. Além disso, serão homenageados Antonio Guilherme Ribeiro Ribas, ex-presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas, guerrilheiro no Araguaia e assassinado pela ditadura militar; José Dalmo Ribeiro Ribas, em nome dos familiares de mortos e desaparecidos durante a guerrilha do Araguaia; Andrey Borges de Mendonça em nome do MPF pela denúncia contra o coronel da reserva do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura pelo crime de sequestro qualificado de cinco pessoas na Guerrilha do Araguaia; e José Moraes Silva, presidente da Associação dos Torturados da Guerrilha do Araguaia (ATGA).
SERVIÇO
Sábado resistente - 40 anos da Guerrilha do Araguaia
Dia 14 de Abril (Sábado) às 14 horas
Local: Memorial da Resistência de São Paulo
Largo General Osório, 66 – Luz
Auditório Vitae – 5º andar
"É preciso reconhecer a importância histórica dos jovens brasileiros que lutaram contra a ditadura militar na Guerrilha do Araguaia".
ResponderExcluirNesse momento tá rolando o maior “tuitaço” com a hashtag #AraguaiaVive
As manifestações #NasRedeseNasRuas são em homenagem aos jovens guerrilheiros que enfrentaram a ditadura e padeceram violentamente no Araguaia. As atividades tem o objetivo de cobrar que o Estado brasileiro cumpra a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos e localize os corpos dos guerrilheiros do Araguaia, além de pressionar o governo pela imediata instalação da Comissão da Verdade.
BETINA MC
Trecho do cordel em homenagem aos herdeiros da Guerrilha do Araguaia, de Francisco Batista Pantera:
ResponderExcluir"A verdadeira história do povo brasileiro
Precisa ser revirada
E a história dos vencidos
Precisa ser contada
Aí! poderemos verificar
Quem são os verdadeiros filhos da Patria Amada."