Desejo ardentemente que esse mundo que “pode ser” pulsando no mundo que “é”, gerado nessa infinidade de genes misturados e ao mesmo tempo independentes entre si, encerrem em seus caracteres hereditários uma vida cuja florescência seja abundante em todos os jardins, todos! Todos os jardins!
Sempre recorro a uma frase d Eduado Galeano nas minhas argumentações com quem não quer ver: "A primeira condição para modificar a realidade consiste em conhecê-la"
De nuestros miedos nacen nuestros corajes y en nuestras dudas viven nuestras certezas. Los sueños anuncian otra realidad posible y los delirios otra razón. En los extravios nos esperan hallazgos, porque es preciso perderse para volver a encontrarse.
“As pulgas sonham em comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chova ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.
Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada. Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos: Que não são embora sejam. Que não falam idiomas, falam dialetos. Que não praticam religiões, praticam superstições. Que não fazem arte, fazem artesanato. Que não são seres humanos, são recursos humanos. Que não tem cultura, têm folclore. Que não têm cara, têm braços. Que não têm nome, têm número. Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local. Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.”
Galeano, com esse seu jeito de quem está aqui na Terra sem comprometimento algum, apenas porque está, nela nasceu, nela vive, nela morrerá, consegue ser o que diz: natural.
Palavras dele refletem...
A Igreja diz: o corpo é uma culpa. A Ciência diz: o corpo é uma máquina. A publicidade diz: o corpo é um negócio. E o corpo diz: eu sou uma festa.
A raZão cria monStros? Não entendo maiS nada. SEI que recorrer a eSte monStro inteleTcual pra tentar ajeitar Tudo é incoerente, maS vamoS uSar o que no lugar do céreBro? A bunDa?
- Esse mundo de "merda" está grávido de outro. - Esse certamente é um dos estímulos pro meu fazer teatral. Vida longa a Galeano!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirQue entrevista viçosa, adorei quando ele fala que cabeça que pensa sozinha é perigosa. Também acho, creio que vira egocêntrica. kkkkk
ResponderExcluirDesejo ardentemente que esse mundo que “pode ser” pulsando no mundo que “é”, gerado nessa infinidade de genes misturados e ao mesmo tempo independentes entre si, encerrem em seus caracteres hereditários uma vida cuja florescência seja abundante em todos os jardins, todos! Todos os jardins!
ResponderExcluirAna Clara
Sempre recorro a uma frase d Eduado Galeano nas minhas argumentações com quem não quer ver:
ResponderExcluir"A primeira condição para modificar a realidade consiste em conhecê-la"
@r@pong@
De nuestros miedos
ResponderExcluirnacen nuestros corajes
y en nuestras dudas
viven nuestras certezas.
Los sueños anuncian
otra realidad posible
y los delirios otra razón.
En los extravios
nos esperan hallazgos,
porque es preciso perderse
para volver a encontrarse.
Eduardo Galeano, sempre em forma, sempre informa.
ResponderExcluir“As pulgas sonham em comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chova ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.
Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.”
Beijão Arlequins!!!!
Galeano, com esse seu jeito de quem está aqui na Terra sem comprometimento algum, apenas porque está, nela nasceu, nela vive, nela morrerá, consegue ser o que diz: natural.
ResponderExcluirPalavras dele refletem...
A Igreja diz: o corpo é uma culpa. A Ciência diz: o corpo é uma máquina. A publicidade diz: o corpo é um negócio. E o corpo diz: eu sou uma festa.
Que delícia !!!!!!!!!!!!!!!!!!
A raZão cria monStros? Não entendo maiS nada.
ResponderExcluirSEI que recorrer a eSte monStro inteleTcual pra tentar ajeitar Tudo é incoerente, maS vamoS uSar o que no lugar do céreBro? A bunDa?
MARA A VILHA
Esse é um homem que merece ser chamado de filho dessa terra e da outra que esta sendo gerada.
ResponderExcluirMarioM
Galeano tem o que todo bicho homem cobiça: a naturalidade de ser bicho.
ResponderExcluirE só o bicho homem que sabe que é bicho diz:
Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.