Dia 15 de setembro, sábado, às 14h, no Memorial da Resistência de São Paulo, na programação do Cinema da Resistência, será exibido o filme Verdades Verdaderas, la vida de Estela, seguido de debate com Estela Carlotto (presidenta da Associação Civil Avós da Praça de Maio, da Argentina), e Maurice Politi (diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política). Este programa conta com o apoio do Consulado Geral da Argentina em São Paulo.
Sinopse:
Em 1976, sob o pretexto da reorganização nacional, do combate à subversão e à perseguição ao perigo comunista, um golpe de estado derrubou o governo argentino, instaurando o “Processo de Reorganização Nacional”, nome pelo qual ficou conhecida a Ditadura Militar Argentina. O país passou a vivenciar o Terrorismo de Estado e contabilizou o assassinato de aproximadamente 30.000 cidadãos de diferentes idades e classes sociais, além de sequestros de crianças.
O filme conta a história de Estela Barnes de Carlotto, ativista política de direitos humanos na Argentina e presidenta da Associação Civil Avós da Praça de Maio (Abuelas de Plaza de Mayo), uma organização não governamental que tem como objetivo localizar e promover o retorno às suas legítimas famílias as pessoas sequestradas pela repressão política na Argentina durante a ditadura, bem como localizar e exigir punição aos responsáveis.
A história contada busca retratar os mais diversos aspectos da vida de Estela e o inicio de sua trajetória no ativismo político, logo após o sequestro de sua filha, Laura Estela de Carlotto, em 1977.
Ficha Técnica:
Verdades Verdaderas, la vida de Estela (Nicolás Gil Lavedra, 2011, ARG, 99min.)
Direção: Nicolás Gil Lavedra
Roteiro: Nicolás Gil Lavedra, Jorge Maestro, María Laura Gargarella
Produção: Mauro Debans
Elenco: Susú Pecoraro, Alejandro Awada, Laura Novoa, Fernan Mirás, Inês Effron, Carlos Portaluppi e Rita Cortese
Serviço:
Memorial da Resistência de São Paulo
Largo General Osório, 66 – Luz
Auditório Vitae – 5º andar
Entrada Gratuita
Que jóia. Não é sempre que dá para ver filmes assim. Vou dar uma chegada lá. Obrigada pela informação.
ResponderExcluir30.000 pessoas assassinadas pelo Estado é terror puro. Com certeza esse filme deve ser assistido.
ResponderExcluirLeandra TH
boa dica
ResponderExcluiralém do filme a oportunidade de um debate íntegro com pessoas conscientes do pavor que é viver sob uma ditadura sangrenta e bestial
@carolineSP67
Essas mulheres, originadas do extraordinário movimento que desafiou a ditadura argentina no auge do terror, é a mais pura expressão do direito humano à verdade.
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