terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Jarbas Passarinho fala sobre o Brasil do regime militar



Jarbas Passarinho foi ministro de três governos durante o regime militar no Brasil. Em entrevista exclusiva, ele revela cenas dos bastidores do poder como a assinatura do AI-5 e as denúncias de tortura.

Entrevista concedida a Geneton Moraes Neto na casa do entrevistado, em Brasília.

10 comentários:

  1. Balela discursiva.
    Ele e tantos outros defensores do regime militar insistem em declarar a convicção que o golpe de 64 foi necessário porque temiam que ativistas da esquerda tomassem o país. Isso é uma inverdade que não desistem de tentar passar como argumento para justificar o golpe. Não tinha como isso acontecer, os militantes de esquerda eram tão poucos e quase solitários. Não tinha adesão de quase mais ninguém. Um movimento só consegue revolucionar um estado quando tem a adesão de várias classes sociais, do povo mais simples ao empresário mais bem sucedido. Como aconteceu agora no Egito.

    ResponderExcluir
  2. Sempre a mesma retórica. Defendem o golpe de 64 porque ele asseguraria a continuidade da democracia e manteria a liberdade. Até quando vamos dormir com um barulho desses...

    ResponderExcluir
  3. Tão vendo !!!
    Ele assinaria o AI-5 hoje como assinou conscientemente em 1968.
    Que medo !!!!!!!!!
    J.Carlos

    ResponderExcluir
  4. Também tenho J.Carlos, afinal eles estão VIVOS !!!

    O que me deixa maluquinha nessas entrevistas é a cara de pau dos entrevistados.

    Quando ele fala do Médici por exemplo, sempre essa insistência em reafirmar que ele(s) não sabia da existência de tortura no período do regime militar e que quando veio a saber tomou providênciais.

    Não sabia? Todo mundo sabia menos ele?
    Que providências ele tomou? Alguém saberia me responder?

    ResponderExcluir
  5. pelo menos ele assume que foi uma ditadura imbecil, embora não entendi muito bem o que ele quis dizer com isso. aliás não entendi quase nada do que ele falou. craio. kkkk

    ResponderExcluir
  6. Os generais tinham autonomia para o extermínio, e Medici não sabia de nada do que acontecia nos porões.

    Vou dormir agora, e com certeza vou sonhar com um amontoado de generais desinformados, enfileirados, batendo continencia. ah tah. isso tá mais pra pesadelo.

    ResponderExcluir
  7. Muito boa a entrevista do Geneton, o cara é fera!
    No entanto tive alguma dificuldade para entender o que o J. Passarinho falava. Achei meio embolado tanto na dicção como na formulação do raciocínio.
    Valeu mais pelo Geneton que sabe cutucar muito bem seus entrevistados.

    ResponderExcluir
  8. Concordo com o Jurandir. O forte da entrevista foi o entrevistador.

    ResponderExcluir
  9. Matar prisioneiros sob a tutela do estado é uma prática essencialmente ilegal e que sempre foi exercida pelos que querem impôr as leis e principalmente pelos que fazem as leis.

    MAX DANIEL

    ResponderExcluir
  10. Valeu pela frase: "Tenho tristeza de que isso tenha sido NECESSÁRIO." A história infelizmente não irá julgá-lo ela é contada pelos vencedores.

    ResponderExcluir