Com a proposta de levar o público aos porões da ditadura militar no Brasil, "Amor e Revolução" estreou, no dia 5 de abril, no SBT, recheada de cenas de ação e violência. Tudo para mostrar aos telespectadores, da maneira mais fiel possível, as formas como os comunistas eram torturados pelos militares. No papel, a ideia era empolgante e inovadora. Mas, na prática, não funcionou tão bem. Com média de cinco pontos no Ibope e pico de nove, a trama passou por ajustes e exibirá muito menos sequências de afogamentos, choques, espancamentos e estupros.
"Eu notei que havia uma fuga da audiência nesses momentos. As pessoas colocavam em outros canais porque, provavelmente, ficavam nervosas com as cenas. No início, achei que isso não iria acontecer, porque estamos acostumados a ver violência em outras novelas. Pensei que seria algo natural, mas, no fim, por ser uma história inspirada em fatos reais, o público ficou mais tenso do que se fosse uma obra totalmente ficcional'', pondera o autor do folhetim, Tiago Santiago.
Diante da rejeição do público, o novelista pretende continuar mostrando a revolução, mas, agora, com intensidade moderada. "Vamos deixar a agonia dos torturados de fora da novela. Os depoimentos no final já cumprem bem a função de contar que existiram esses crimes terríveis naquela época'', explica Santiago, referindo-se aos personagens reais que encerram a trama falando de suas experiências.
por Folhapress / Jornal Agora / Rio Grande do Sul
Isso aconteceu no nosso país, não é violência gratuíta na televisão.
ResponderExcluirAcho muito mais interessante uma novela como essa do que as que simplesmente mostram o luxo e as regalias da alta sociedade carioca.
MAX
Concordo com voce MAX. Quem conhece nossa história sabe muito bem o período negro pelo qual passou o Brasil. Hoje vivemos numa democracia, não totalmente plena, mas conquistada. Muitos brasileiros foram torturados e alguns mortos pelo regime Militar. Essas cenas da novela, que tanto chocam algumas pessoas, servem de alerta às novas gerações, para saberem com quem se lida num regime de ditadura e repudiarem qualquer investida que leve o Brasil a essa situação insensata e sanguinária.
ResponderExcluirJose
Não consegui fazer o login, tive de comentar como Anônimo mesmo. kkkkkkkk
Hoje minha família sente na carne a violência a politica criminal e carcerária do que sofria com a politica da dita.
ResponderExcluirHoje temos sustentabilidade econômica
Com a dita tínhamos sustentabilidade social
Temos uma politica de corrupção e insensatez da casta que está no poder que é pior do que a dita.
Lembre-m-se que defronte a uma urna você está votando, mesmo em branco está votando. Só resta a abstenção como repudio ao status quo, mas o voto é obrigatório e brasileiros são legalistas.
Eu não conheço a história porque li, eu vivi a história e podem ter certeza, é menos violenta do que os dias que hoje vivemos...