sábado, 28 de maio de 2011

Os filhos da Dita

O tempo não é subjetivo
Mas coletivo
Porque nós o dividimos como um pão.
Um dia a Dita chegou.
Um dia a Dita ficou
Não se sabe do fundo de que intuição a certeza:
“vai durar pouco”, vã filosofia!
Durou muito mais
Quanto?
É a conta que queremos fazer
Queria que você soubesse
Queria que vocês soubessem
não a vida como ela é.
Ou foi.
Não a história contada em seus detalhes.
O assunto transborda:
Onde foi que enterramos o nosso passado?
São filhos querendo saber dos pais
São pais querendo saber dos filhos
Da mesma pátria
Das vizinhas
Que dor tem que ser abafada
Para se cumprir o ciclo civilizador da razão.
Quem está querendo enganar a quem,
nesse jogo de menos tendo mais.

5 comentários:

  1. Parabéns pelo sucesso da temporada. Só ouço elogios pelo trabalho de vocês.
    Amanda

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  2. Se vcs queriam q a gente soubesse - ou naum da vida como ela é - foi - será
    Se isso é importante pra gente e nosso interesse em saber - os filhos da dita fez a gente pensar q naum queremos enterrar nosso passado - muito menos nosso presente - e q nosso futuro depende disto q acabamos de pensar
    ALUNOS DA PEREIRA BARRETO

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  3. Estou triste. Infelizmente não consegui ir durante esse mês. Será que vai ter mais em algum outro lugar?

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  4. Rafoga...
    Vai ter sim. Fique conectado que em breve entraremos em nova temporada.
    Abração

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  5. Valeu Alunos da Pereira Barreto. Obrigadão pela presença e pelo comentário auspicioso.

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